22.9.08

a solidão como beleza de sons




a ruptura da manhã tinha entrado pelas
portadas da janela cerrada, e produzira
esta hesitação linear em que a frescura
do tempo paira sobre as águas;


sobre o meu coração, a tenaz de
um desdobramento sublime que não
condiz, nesta luta, com o meu pensamento;

dissociaram-se um do outro
e um diz
outro faz sofrer
;



Maria Gabriela Llansol
um beijo dado mais tarde (excertos)







Fotografia de Katia Chausheva

7 comentários:

Unknown disse...

fortíssimo

Susana Miguel disse...

vim cá deixar beijinho, moriana.
é bom cá vir. gosto muito
das asinhas desta casa
;)*

clarinda disse...

Olá!

Esta é outra versão do comboio de corda a entreter a razão. Aqui localizado num tempo, lá centralizado no poeta.

Não estranhes a ausência.Este é um tempo de descompressão, difícil também.

Beijinhos

moriana disse...

sim, fortissimas, todos as obras de M. Gabriela Llansol
:)

moriana disse...

susana :)
outro beijinho.
(as asinhas lá vão ficando;)
*

moriana disse...

belo poema, profeta :)
obrigada.
começa a ficar frio, sou friorenta já me apetece lareira. Imaginarei, então:)

moriana disse...

Clarinda, poderá ser, talvez, uma outra visão da mesma temática.

Não estranho, aprecio a presença quando chega.

Também eu ultimo preparativos.
Cansada...

bjs.