Cada canto sorri ao meu olhar. Cada canto também se recorda dos meus olhos, do meu corpo. O soalho, estala de prazer e o ar cintila ainda mais depois da separação. Sento-me. Deixo-me enredar pelo ar faminto que me leva e traz. Nem sinto a rua, o barulho lá fora. Apenas os cedros, os linhos, as maciezas, duma casa que torno rústica, me afagam e despertam. Ouso mil sorrisos e sinto-me abraçado de volta. Sou daquilo que espreito e as saudades são laços, são carris, de trilhos que me trazem de volta.
2 comentários:
Cada canto sorri ao meu olhar.
Cada canto também se recorda dos meus olhos, do meu corpo.
O soalho, estala de prazer e o ar cintila ainda mais depois da separação.
Sento-me. Deixo-me enredar pelo ar faminto que me leva e traz. Nem sinto a rua, o barulho lá fora. Apenas os cedros, os linhos, as maciezas, duma casa que torno rústica, me afagam e despertam.
Ouso mil sorrisos e sinto-me abraçado de volta.
Sou daquilo que espreito e as saudades são laços, são carris, de trilhos que me trazem de volta.
e o cheiro a maçã verde, nos armários, os orégãos na ombreira da porta, a hortelã nas jarras...
;)
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