Não saio daqui
Não posso.
Não falo pra ti nem ouço.
Se desço arrefeço num caldo arrepio
Estou quase a cair em mim.
Só saio daqui
No osso sem ponta por agarrar,
Mas se tudo o que digo parece castigo
Podes arriscar
E não tenhas medo de caras feias.
A princesa que não quis ser salva
Pelo príncipe que lhe calhou
Subiu as tranças,
Mas o bom rapaz
Escalou a torre com as garras afiadas
E disse,
Não tenho medo de caras feias.
Valter Hugo Mãe/Ana Deus
3 comentários:
Nova versão de Rapunzel?
Gostei! Não se deve mesmo ter medo de caras feias!
;) Baci
o que mais gosto na Rapunzel (versão moderna) é a capacidade de evasão através da arte. curioso, lembrei-me de um vídeo, "new soul", o momento em que as paisagens que cobrem as paredes da sala se fundem com a realidade...
bj. sophia :)
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