entre a sombra de uma amendoeira
com o teu nome
(...)
carrego nos dedos
este inebriamento de mel
com o teu nome e
o teu odor
e sei que há plácidas tempestades
entre dois seres.
Amadeu Baptista
Pyotr Ilyich Tchaikovsky
Polonaise, de Yevgeni Onegin
(excertos)
Trabalho sobre imagem de Katia Chausheva
4 comentários:
Perdi-me entre dois naufrágios.
Aperto um anel,
mas nada sei de mim:
só a almofada dos sentidos,
o vagar dum nome,
a quietude do fugaz trovão.
Tenho nesse anel,
na fúria de o apertar,
a escuridão de estar só.
Gozo-a,
gozo-a na caverna da oferenda.
Embala-me o silêncio,
rugirá a tempestade,
mas o ventre leitoso
traz-me sempre de volta ao ser.
...
muitas vezes;
o melhor são essas tempestades.
(na arte tudo é possível, acho)
:)
as palavras no silêncio das palavras :)
há calmarias que anunciam tempestades medonhas (lembra-me o "mar de fora", que chega assim)
(é, até a sua asusência ;)
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