Conta as amêndoas,
Conta o que era amargo e te mantinha desperto,
Conta-me entre elas
Paul Celan
de regresso a um rosto
não se reacende o que
já se arrebatou
Imagem de Anke
Conta as amêndoas,
Conta o que era amargo e te mantinha desperto,
Conta-me entre elas
Paul Celan
de regresso a um rosto
não se reacende o que
já se arrebatou
Imagem de Anke
8 comentários:
...de regresso a um ponto,
sem coragem;
um amargor desperto,
que nem reacendeu,
sequer,
memórias agonizantes.
Caminhou,
deixando traços no pó.
Afastava-se aquela figura esguia,
partindo sem a coragem
(do regresso).
Sim, o arrebatado
(algures)
já não reacende.
As amendoeiras, essas,
carregavam a sombra
dos seus passos,
um ponto entre bagos de pó,
afunilado por um Sol
quase esquecido...
"eu amava as amendoeiras e os ciciados silêncios dos campos, os trevos sobre a solidão das pedras. mas há um respirar mortal na terra, os rostos que se buscam são nocturnos, frios, não se decifram. a âncora é o mar"
;)
bj.
Há um respirar mortal, só a âncora é o mar.
Será que tudo o que é amado se arrebatará, assim sem sentido?
Beijos
"não se reacende o que já se arrebatou".. não há melhores palvaras para descrever o que tenho sentido.. bjs
não sei, talvez tenha deixado de fazer sentido.
também pode ser uma redundância...
bjs.
magarça, flor silvestre :)
abraço
Gostei demais de ter passado por aqui. Textos excelentes, lindas imagens. Voltarei.
Abraço,
PAZ e LUZ
Grata pela tua presença e pela gentileza das palavras, helen :)
Sê bem vinda a este meu canto.
Um abraço.
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