podia sorver a doçura da palavra tocá-la ao de leve liquefeita de encontro à língua dizê-la em súbito desejo de chorar todos os rostos que em inumeráveis gotas o mar vai espalhando no meu corpo
o mel... o mel foi sendo esquivado: galgou ombros, risonho, abraçou o pescoço, subiu boca acima sorveu-se pela língua (casta...), aliou-se às lágrimas (secas de tantos rostos enegrecidos). (...) A palavra, encrespava-se num rio, sem margem, sem destino. Um só nome brisava, amável, numa candura filha dum poente, brilhando-lhe as costas, ombros, uma boca silente, empalada em virginal anseio.
8 comentários:
o mel...
o mel foi sendo esquivado:
galgou ombros,
risonho, abraçou o pescoço,
subiu boca acima
sorveu-se pela língua
(casta...),
aliou-se às lágrimas
(secas
de tantos rostos enegrecidos).
(...)
A palavra,
encrespava-se num rio,
sem margem,
sem destino.
Um só nome
brisava, amável,
numa candura
filha dum poente,
brilhando-lhe as costas,
ombros,
uma boca silente,
empalada em virginal anseio.
moriana,
é o mar que nos traz os rostos que marcaram a nossa vida e também os nomes por dizer.
mel silvestre, mel doce, bálsamo que suaviza as gotas salgadas.
um beijo, Jaime A.
o mar tem tantas cores, não é?
bj.
E o mar é inesgotável como a doçura da inocência, enquanto dura...
Gosto mais das tuas palavras do que as que escolhes dos outros...
Beijo.
Eu sei, nilson, mas as palavras que escolho, falam comigo. Gosto de ouvir :)
Gosto deste teu canto... voltarei.
olá Valter, és bem vindo.
:)
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