11.1.09

Uma vez tiveste um sonho



(...)
Era quando se desfaziam as tardes sob o dorso dos naufrágios, por alguma razão que não compreendias tudo estava aí, bastava desejar as coisas para existirem, a exaltação da terra na amplitude do teu braço e a vontade dos seres vivos no rasgão da tua boca.

Oliverio Macías Álvarez












Imagem de Anke

6 comentários:

Nilson Barcelli disse...

Há tantas coisas que nunca compreenderemos...
Beijo.

clarinda disse...

Este texto é outra forma de dizer o que diz Eugénio de Andrade:

"Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis."

É isso.

Beijinhos, fada madrinha.

moriana disse...

Felizmente há tanta coisa por descobrir :)
bj.

moriana disse...

Quando descobri este livro de Oliverio fiquei fascinada pela sua escrita. Eugénio de Andrade, além de tudo o mais (indescritível), é memória de uma voz, doce : "menina eu não sei enviar um fax..."

(descansa, amanhã vai tudo correr bem, muito bem - telefono-te)

abraço forte.

Parapeito disse...

e que nunca canse quem quer descobrir...

Não conhecia....gostei****

moriana disse...

lindissimo, Parapeito, lê e vais dar-me razão :)