(...)
Era quando se desfaziam as tardes sob o dorso dos naufrágios, por alguma razão que não compreendias tudo estava aí, bastava desejar as coisas para existirem, a exaltação da terra na amplitude do teu braço e a vontade dos seres vivos no rasgão da tua boca.
Oliverio Macías Álvarez
Imagem de Anke
6 comentários:
Há tantas coisas que nunca compreenderemos...
Beijo.
Este texto é outra forma de dizer o que diz Eugénio de Andrade:
"Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis."
É isso.
Beijinhos, fada madrinha.
Felizmente há tanta coisa por descobrir :)
bj.
Quando descobri este livro de Oliverio fiquei fascinada pela sua escrita. Eugénio de Andrade, além de tudo o mais (indescritível), é memória de uma voz, doce : "menina eu não sei enviar um fax..."
(descansa, amanhã vai tudo correr bem, muito bem - telefono-te)
abraço forte.
e que nunca canse quem quer descobrir...
Não conhecia....gostei****
lindissimo, Parapeito, lê e vais dar-me razão :)
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