O fim a saltar ao eixo com a história, a saltarem à vez, uma, outra, mais outra, e o caminho já sem espaço para andar, o fim a suster a respiração e a lançar-se no vazio. As palavras a crescerem em ausência na página, a ausência a bater nos olhos, como uma agressão.
Contornar a esquina da frase, retroceder os parágrafos, inverter o sentido da folha, ignorar a paginação - assim decidiram os olhos acabar com o fim.
Ou de como os livros se começaram a percorrer ao contrário.
2 comentários:
Olá!
este diário está a ficar com uma identidade muito própria, consistente e personalizado. Há folhas de flores várias a marcar as dezasseis páginas.
Beijinhos
momentos vários, diferenciados, como os dias (que nem damos por isso). apenas. só isso.
bom domingo :)
bjs.
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