...em cafés, teatros, no bolso de um amigo....
... que circule gratuitamente de mão em mão...
...impresso em papel de jornal, em formato de bolso...
...lido e passado a outro...
Encontrar um poema assim. Quero.
Quero Uma Poeira Azul Espalhando-se-me nas mãos.
2 comentários:
(...) encontrar um poema
nos bolsos duma gabardina amiga.
Entrevê-lo
entre duas gargalhadas,
ao entardecer d'avenida,
entre pombos e migalhas.
Vislumbrar o poema,
ingeri-lo de cor,
derramá-lo em cascatas.
Circulará hoje esse poema?
Fará leitura geográfica
em cátedra impante?
Ou será um bilhetinho,
passado à socapa,
entre dois trejeitos
e um bafiento sorriso.
Um poema assim e eu a encontrá-lo. Imagina!(Imagine)Sentar-me à mesa de um café (Starbucks ou Magnólia, ou...) e ver abandonado um pequeno fragmento impresso, cheio de sentimento, a aquecer-me a mão. E carregá-lo um pouco, pousá-lo depois noutra mesa ou balcão, abandonado a outra mão e...uma cadeia sem fim :)
bjs.
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