O auto-conhecimento dura uma vida, dizem...
Chega-se ao fim da vida sem sabermos ao certo quem somos, também dizem...
Ousei, então, mudar Eu sou... para Eu gosto. Espero que não te importes, Filipe :) e obrigada pela escolha.
Gosto de dormir no lado direito da cama, mas no esquerdo também;
Gosto de palavras estranhas como azougue e gavina;
Gosto de mantas enroscadas nas pernas e de lareiras muito vivas;
Gosto de fatias de pão escuro atafulhadas de manteiga e mel;
Gosto das estrelas no céu mas também gosto das estrelas de figo seco e amêndoas, torradas no forno;
Gosto de ler um livro abrindo-o ao acaso, em parágrafos não contíguos, ou de trás para a frente, também;
Gosto de liberdade de escolha e de não ser pressionada a seguir atitudes de grupo;
Gosto de saber de imediato as poucas coisas importantes, o resto, que é quase tudo, gosto de ir sabendo na crença de nunca lhe esgotar o fim.
Nomeio todos os que quiserem seguir o desafio :)
(trabalho sobre imagem de Katia Chausheva)
4 comentários:
Olá
Vi o teu recado.
Acho que ficou melhor que o desafio original.
Somos diferentes, mas gostamos de coisas iguais, no que gostamos definimos quem somos.
(entre o principio e o fim deste texto fiz uma torrada de pão escuro e atafulhei com manteiga e mel e estava deliciosa)
bj
Nada, não! Eu é que sou rebelde...
(e as atitudes, e o respeito pelo diverso, a capacidade de aceitação, a transigência, e tantas outras coisas, definem o quê?)
:)
bj.
és bonita :)
um beijo, petit roi :)
Enviar um comentário