Violinos de água, cavalos, veados de música,
florestas nocturnas de água e ciprestes.
E a lua, sempre.
Passa nos olhos, no cume da montanha,
a sombra que torna as palavras lentas
e os olhos turvos de espuma,
no silêncio espasmódico de beber gota a gota
o espaço que é assim,
lacustre nos olhos do assombro.
Porque falta o sol.
E um girassol de palavras que o possa abrir,
na noite, para cobrir a nudez, o vazio...
Maria do Sameiro Barroso
Fotografia de Alaya_Gadeh
2 comentários:
A passagem do tempo e a solidão ali, sempre a pingar.
São ariscas as meninas e não posam para a foto. A ver se lhe consigo fazer uma decente.
Beijinhos
inexoravelmente...
meninas? ah, les petites !
(fico à espera)
bjs., bom domingo.
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