O vaso na casa, a terra húmida trazida do jardim.
O silêncio, de quando em quando, ilumina a casa.
O corpo, só de o pensar, mexe.
O vaso alimenta uma solidão pequena.
O vaso permanece no silêncio, não arreda,
acompanha a casa, acompanha o corpo.
Paulo José Miranda
A Casa (excertos do poema)
Imagem de Eleanora Arroy
6 comentários:
O portallisboa (www.portallisboa.net) e a Chiado Editora anunciam que estão abertas as inscrições para a participação na obra “Entre o Sono e o Sonho “ – Antologia de Poetas Contemporâneos. Consulte o regulamento em: http://www.portallisboa.net/modules.php?name=sonosonho
O vaso como pedaço de Universo, como universo próprio de si.
O vaso alimenta uma solidão pequena porque o corpo é, também ele, solidão?
obrigada, portallisboa ! :)
o vaso. e a vida que nele germina. ou morre.
olá, carteiro.
pode ser. alimentam-se mutuamente, as solidões. pode ser.
Enviar um comentário