Se morresse agora, seria mais um pião girando em pós de sepultura. Faria uma festa, um alegre triunfo, todavia solteiro, naquele sonho dependurado. Seria como se fosse aquele último dia, mais esquecido, estonteante, em malhas de pião, de meninos antigos, calções e chapéu, esquecendo-me, levando os despojos de uma funérea "garden party".
Dia lindo para um(a) "garden-party", reparei nas folhas das árvores, verdes de esperança (saberão que irão morrer no outono?). E nós, lá vamos caminhando com essa sabedoria...
8 comentários:
perversidades deliciosas. e que têm o dom de conferir alguma ingenuidade ao irritante egocentrismo de alguns pensamentos... :)
abraço
Continuando...gostei muito da expressão 'crescer na ausência'.
Mas não morres e as noites só têm anjos da guarda:)
Beijinhos
Se morresse agora,
seria mais um pião
girando em pós
de sepultura.
Faria uma festa,
um alegre triunfo,
todavia solteiro,
naquele sonho dependurado.
Seria como se fosse
aquele último dia,
mais esquecido,
estonteante,
em malhas de pião,
de meninos antigos,
calções e chapéu,
esquecendo-me,
levando os despojos
de uma funérea
"garden party".
apetece pensar pensamentos perversos (tantos "p's").
é isso mesmo, aquilária :) - ingenuidade que nem é apercebida...
abraço outro
Não morro, dizes tu. Pronto, faça-se a tua vontade.
:)
bjs.
Dia lindo para um(a) "garden-party", reparei nas folhas das árvores, verdes de esperança (saberão que irão morrer no outono?). E nós, lá vamos caminhando com essa sabedoria...
beijos.
Clarinda, notei agora!
Errata:
onde colocaste "crescer na ausência" deve ler-se "crescer em ausência"
;
"...
mais esta certeza de que vimos para morrer,
uma canção triste que no fundo não esperávamos,
esta que temos em frente e que faz doer,
..."
para quando, a magia?
um abraço, Hugo-A.
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