O medo possui-me. Sabe-me. Na minha almofada, ele escorre-se tão lesto, que temo a sua partida. Brilha-me os olhos no escuro, mostra os dentes quando acordo. Fico inseguro, laivos em pernas trementes. Canto-lhe "lullabies", sonda-me em jeito de quase fim. Onde pára a sua alegria vampírica? O seu jeito de borboleta? Caminho longe, passos quase firmes, segue-me um Frodo bamboleante...
6 comentários:
Porque o medo faz parte de nós?
;) Baci
Não só o medo... também a melancolia. Com o tempo aprenderei a amar-me também.
Um abraço.
O medo possui-me.
Sabe-me.
Na minha almofada,
ele escorre-se
tão lesto,
que temo a sua partida.
Brilha-me os olhos no escuro,
mostra os dentes quando acordo.
Fico inseguro,
laivos em pernas trementes.
Canto-lhe "lullabies",
sonda-me em jeito
de quase fim.
Onde pára a sua alegria vampírica?
O seu jeito de borboleta?
Caminho longe,
passos quase firmes,
segue-me um Frodo bamboleante...
é uma resposta, creio.
o medo como refúgio, mesmo que ele já não esteja lá ;)
bj.
É bela, a melancolia. Uma constante, "constância", fidelidade, amiga. Um nunca acabar de vocábulos...
Aprenderás como tens aprendido outras coisas.
abraço amigo.
O medo é amante, abraça-nos.
Esquecemos um amante, não esquecemos o medo. Ele sabe-nos, mas é-nos um mistério. Talvez por isso não o deixamos partir.
bj.
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